E tudo era o caos
Mas esse não é o inicio
Antes havia vida
Havia a inocência
Antes da morte
Saboreei a felicidade
Como ela é
Pura e imaculada
Sem problemas
Sem angústia
Sem dor
Sem trevas
Via o mundo com
Meus próprios olhos
Via os cheiros
Sentia as cores
Era rodeado de iguais
De inocentes como fui
Alegres como fui
Livres como fui
Tinha um rosto
O meu rosto
Verdadeiro e único
Tinha uma voz
Só havia risos
Sons de alegria
Alegria
Como a luz da vida
Vida
Oh vida, um dia
Fui seu e ela
Foi minha. Vida
Vivia num éden primaveril
Apesar de algumas rosas
Terem espinhos, não deixavam
De serem rosas, doces rosas.
E então veio a morte
E então veio o caos,
E prossegui como conhece
Com a dor já falada
Em meio a tantas amarguras
E tantos invernos, estou feliz.
Pois me lembrei
Do meu éden primaveril
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2 comentários:
Um gênesis do apocalipse!
'éden primaveril' chamou minha atenção em especial!
E em meio a tantas palavras vazias lembrei-me do seu blog, e me senti feliz!
Brug, você escreve com tanto sentimento, que inveja!
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