quinta-feira, agosto 14

Estranho desconhecido, odeio-te por amar-te.

Porque dominas meu pensamento
Porque dominas minha alma e
Meu coração?
Como habitas incessantemente o meu ser?
Se fazendo parte mim

Porque me conquistaste?
Como os teus olhos não me saem da lembrança?
Porque fecho os olhos
E lhe toco?

Como ousas entrar em mim desta maneira?
Como ousas tomar meu coração?
Como ousas habitar meus sonhos
Ser parte dos meus desejos mais profundos
E se enterrar em minh'alma

Como te odeio estranho desconhecido
Por fazer-me amar-te
Odeio-te por poder lembra-me de ti
Perfeitamente, estando perfeito.

Estranho desconhecido
Vitima do meu ódio
Dono de meu coração
Quem és?
Não sei.

Suas palavras gravadas em meus ouvidos
Dizendo-me eternamente:
“- Boa noite!”
Impedindo-me que te esqueça pela noite

Como te odeio oh ser nefasto
Que me conquistou a alma
Com as mais ardis artimanhas
Levando-me pelas trilhas desconhecidas
Sombrias e dissolutas da paixão

Odeio-te, por tomar-me de mim.
Odeio-te, por não saber de ti.
Odeio-te, por amar-te.
Odeio-me, por não poder odiar a ti.

3 comentários:

Lari disse...

Eu realmente não tenho palavras pra expressar o quanto eu me orgulho do seu 'eu poético', me encantei com esse poema!

Isabela disse...

Que lindo, Carlos Daniel! Queria eu saber escrever coisas tão tocantes assim!

Lari disse...

Oh não, eu quero um banner tão legal como o seu! hahahaha