quinta-feira, dezembro 3

Sobre Sentimentos - Dor

Meu sangue se derrama ao cálice do abismo.
Meus dedos tocam o infinito no
luar
Meus olhos fixam ai imagens repetitivas da dor
Meu corpo levita
para o inferno...
O inferno me revigora, me atrai, me concretiza
O céu
supõe a minha própria ilusão
Os dois me fazem castigar e agradecer
aos
deuses
Minhas conquistas e meus pecados
Assim sou a pessoa que
os olhos
não podem ver mas,
Podem sangrar diante do meu silencio.

By: Juliana Pereira Alves, ou Alves Pereira se preferir.



Ao olhar-me no espelho, nada via
Ele me refletia o vazio e o caos de minha alma
Nada podia se ver refletido no espelho além
Do abismo de dor que se encontra em meus olhos
Os olhos já não choram
Deles não saem mais lagrimas, mas sim
O amargo fel que corre em minhas veias
Nada o céu pode fazer,
Nada maios de mim o inferno pode tragar
Nada sou
Acabou-se o que sobrou de mim
Meu eu esvaiu-se em minha ultima tentativa
Frustrada de viver
Então hoje sobra o caos e a dor e um espelho sem reflexo

By LuC

Um comentário:

Bruno Giraldelli disse...

Tente fazer como eu: quebre o espelho e leve no bolso só uma lasquinha; espelho todo é um horror infernal e uma maravilha celestial; mas quem quer os céus e os infernos quando na planeta Terra a gente já queima as lágrimas e tem a alma gelada? No caquinho de espelho tem uma sobra da gente que é tamanha, ah é.